Añurõ sãti'á ñanã

Entrem numa boa ao olhar sinta o despertar, as emoções pela arte feito com a tecnica marchetaria, aqui mostra arte cultura, grafismo, trançado, a visão do ye'pamahsun, inspirem e entre nesse mundo.

Arte

Tecnica marchetaria, arte de incrustar pedaços de lamina de madeira recortado para formar trançados, gravuras, paisagem.
Eu faço temática dos povos indígenas e em especial da minha ancestralidade do povo Ye'pamahsã

A tecnica de incrustar é milenar para nosso povo na construção de trabalho artefatos, uns do que admirado pela tecnica a construção de Kumurõ pela forma de escrever através das simbologia, cada linha, cada forma, cada traço, os desenho tem sua história da origem e cada circulo completado é um pause para sentar ver e pensar para fazer novo projeto através da observação para novo ponto de partida e iniciar o novo circulo da vida, nesse momento vermos a forma para continuar.....etc




Nikãrõ Ye'pamahsun Kum Ña'tüo'ñarõ - Um Olhar Ye'pamahsun

Nikãrõ Ye'pamahsun Kum Ña'tüo'ñarõ - Um Olhar Ye'pamahsun
Nikãrõ Ye'pamahsun Kum Ña'tüo'ñarõ - Um Olhar Ye'pamahsun

Grafismo (trançado de uma cestaria)

Grafismo (trançado de uma cestaria)
Cada obra que faço é com temática do meu povo Ye’pamhsã da região do Alto Rio Negro, mostro a riqueza dos grafismos e trançados, através da forma e desenho que incrusto. O importante é mostrar na prática a cultura, através da arte tecnica marchetaria é um meio de chegar ao conhecimento da sociedade. Nas exposições, nas mostras e nas palestras sobre arte os ouvintes e os visitantes tem sentido e admirado ao conhecer cada forma dos traços dos grafismo e a simbologia e a história, trançado é um encontro e desencontro, como a vida.

Suakê

Suakê
Os trançado e grafismo tem toda sua simbologia do uso do cotidiano nas cestaria como atura, ralos, kumurõ ( banco) e entre outros materiais artefatos.

Trançado de um balaio

Trançado de um balaio
Da tecnica de trançado de balaio, passei para tecnica de marchetaria obra feita 2.008

Casa da Cultura - Itaguaí - Rio de Janeiro

Casa da Cultura - Itaguaí - Rio de Janeiro
Mostra do trabalho na Casa da Cultura - Itaguaí - Rio de Janeiro em 2.009


Ahkó'puhsité'gü ametarãgun - 2.009

Trançado - 2.007

sábado, 21 de janeiro de 2012

Para povos indígenas a tecnica de incrustar é milenar na construção de trabalho artefatos.

Bu'ú do povo Ye'pamahsã na sociedade denomidado de J. Kennedy Barreto.


Acesse meus blogs.
http://buuyepamahsa.blogspot.com/
http://buuartemarchetaria.blogspot.com/
http://buuetnoturismo.blogspot.com/
https://www.facebook.com/buu.kennedy


Nasce na Aldeia Kayrá no rio tiquié nas terras indígenas do Alto Rio Negro, Município de São Gabriel da Cachoeira no noroeste do Amazonas - Brasil fronteira com Colômbia e Venezuela.

 É membro do Clã Üremirin Sararó – Fátria Patrilinear do povo Ye’pamahsã da Amazônia, também conhecidos como Tukano. Idioma é família linguistica Ye'pamahsã ( Tukano )

 No povo Ye’pamahsã, o nome Bu’ú trauzindo para português é “tucunaré”, que é um peixe encantado dos rios amazônicos, nome dado ao homem que representa a pessoa de vida curta e brava.

 É filho de pai Ye’pamahsã e mãe Tuyuka. Cresce na aldeia com liberdade e com respeito o próximo, minha família vivia de cultivo, caça e pesca e complementava alimentação com frutas silvestre, brincava muito na selva com amigos subindos nas árvovres, nadando no rio, caçava e  pescava no rio de canoa viajava para outras aldeias pelas trilhas e de canoa, assim fui crescendo e participando dos momentos de pinturas, faciais corporais ante das festa de oferenda de frutas silvestre, caça e pesca.

 Danças tradiconais como Kapiwaia, Karisú e entre outros, assim conhecendo a simblologia, fazendo as coisas vendo fazer banco e construção de conoa e construções de cestaria, admirando a forma da construção da tecnica que é da arte, aos 14 anos fui para cidade morar para estudar e trabalhar também.

Estudei Arte no IDC de Arte Cultura Amazônica, concluindo em 2007.

 O que é Marchetaria?
 MARCHETARIA é a arte de incrustar ou embutir pedaços recortados de madeiras diferentes para formar objetos, figuras e paisagens.
 HISTÓRICO Os primeiros registros conhecidos, incrustações em mármore, foram encontrados em Halicarnasso, no Palácio do Rei Mausole ( aproximadamente 350 a . C. ) . A primeira técnica ( tásia certosina ) utilizada, consistia no recorte de elementos do material a ser utilizado ( pedra, madeira, metal, etc. ) e a posterior incrustação nas cavidades abertas nas superfícies maciças com o auxílio de formões ou ferramentas similares. Para a sua fixação utilizava-se cola. Posteriormente desenvolveram-se muitas outras técnicas.

 Para povos indígenas a tecnica de incrustar é milenar na construção de trabalho artefatos, uns do que admirado pela tecnica a construção de Kumurõ pela forma de escrever através das simbologia, cada linha, cada forma, cada traço, os desenho tem sua história da origem e cada circulo completado é um pause para sentar ver e pensar para fazer novo projeto através da observação para novo ponto de partida e iniciar o novo circulo da vida, nesse momento vermos a forma para continuar.

 Faço quadros com madeiras, desvelar arte com a temática da região do Alto Rio Negro - Amazona , no entanto cada trabalho vejo vida, sinto que a minha energia esperitual estará presente em cada obra fazendo fluir boas coisas. Transformo as madeiras em trançados mostrando as simbologia e artefatos dos povos Ye’pa Mahsã.

 ÁREAS BÁSICAS DE ATUAÇÃO NA MARCHETARIA
 a. Construção de objetos utilitários
 b. Bijouteria
 c. Reciclagem
 d. Paineís para decoração e. Quadros
 f. Restauração


1ª Exposição que participei  foi sobre a Viagem Filosófica Alexandre Rodrigues em Manaus 2007

2ª Trançado e Cores da Amazônia em Manaus 2008

3ª minha mostra individual  na Casa de Cultura do município Itaguaí Rio de Janeiro em 2009

Em 2010 ministrei curso de arte tecnica marchetaria na Instituição Guainumbi - Zona Sul - SãoPaulo

Em paralelo ministrei e ministro cursos ( particular)




No dia 9 de  Novembro de 2011 foi concedido PRÊMIO DAS MELHORES PRÁTICAS EM CULTURA E SAÚDE DE 2011 promovido pelo  Instituto Olga Kos, na Oficina Oswald de Andrade em São Paulo, com a obra de minha autoria com técnica marchetaria título: Ye'pamahsun Kum Ña'tüo'ñarõ - Um olhar Ye'pamahsun foi vencedor. Gratidão pelo Prêmio.















Obra: Ye'pamahsun Kum Ña'tüo'ñarõ - Um olhar ye'pamahsun



 Cito algumas Obras vendidas
















Sua’ké – vendido para sr. Carlos – França – Janeiro de 2012
















Wai’wõã – vendido para Museu do Índio – Rio de Janeiro – 2009
















Trançado - Vendido para Sra. LEILÁ LEONARDOS do Ministério dos Direitos Humanos em 2010 – Brasília.













Mascara Jurupixuna vendido para dono do Bemol em 2008, Manaus.

Contato
 Celular: 55 11 8286-1769 11 5497-9714
É-mail: Buudahse@gmail.com
Blog: http://buuartemarchetaria.blogspot.com/

 Sou professor de arte técnica marchetaria
 Sou professor de idioma Ye’pamahsã (Tukano)
 Palestrante cultural, tradições , Etnoturismo, rituais e vivência na selva .

Kumurõ ( banco)

Kumurõ ( banco)
O kumurõ (banco) uma das especialidades exclusiva do povo ye’pamahsã (tukano) que vem em gerações é a técnica de construí kumurõ uma arte artesanal que formam a rede de trocas do noroeste do amazonas, envolvendo vários povos indígenas. Nesse sistema tradicional, os kumurõs Ye’pamahsã estão ao lado dos ralos de mandioca baniwa, das canoas tuyuka e bará, da cestaria dessana, dos cestos de carga maku e outros. Esses artefatos kumurõ, os ralos baniwa e os aturás maku são objetos mais característicos e inconfundíveis dessa rede. O kumurõ ye’pamhsã é facilmente identificável, não se encontra nada igual dentro e fora dessa região. Funciona como distintivo étnico. O kumurõ é um instrumento cerimonial do povo ye’pamahsã orientais. “O Avô do Universo, Ümüko Ñekü, sempre existiu nesse mundo, e vivia na Maloca do Céu. Lá havia dia e noite e tinha terra no chão. As partes de seu corpo eram kumurõ (banco), o sãrirõ (suporte de cuia), patu waharo (cuia de ipadu), müro püdupü ( porta cigarro), Yaigü (lança), sioyapu ( e cabo de enxó). Estes eram seus instrumentos de trabalho e seu poder. Sentado em seu kumurõ, comendo ipadu e fumando, pensava como faria para transformar esse mundo vazio, como criar a humanidade e os animais, as terras e água”. Na tradição Ye’pamahsã, o kumurõ e os outros instrumentos sagrados, ao mesmo tempo em que formam o Avô do Universo, lhe dão o poder para criar o universo em que vivemos. Não por acaso, o kumurõ é o lugar do curador (kumu). Kumu em idioma Ye’pamahsã é curador, um conhecedor dos encantamentos xamânicos que devem acompanhar todas as passagens do ciclo de vida da pessoa, os grandes rituais e a cura das doenças. Ele também recita histórias de origem nas grandes cerimônias. Kumurõ O kumurõ onde os ye’pamahsã sentam, esculpido a partir de um único bloco de madeira do pé de seringa, é símbolo de estabilidade e sabedoria, oferece descanso físico ao corpo e concentração à mente. Dizem que o homem desajuizado não sabe se sentar, não possui um banco, não encontra um lugar para pensar, sentado. Homem está protegido por seus poderes benéficos, sentado e pensando, conforma uma postura de procriação e proteção, um eixo cósmico de comunicação.